A Guarda foi fundada em 1199, por foral concedido pelo segundo Rei de Portugal, D. Sancho I. Trata-se, pois, de uma cidade coeva da nacionalidade, onde existia ocupação anterior, e que completou oito séculos de existência em 1999. A Guarda foi palco de importantes acontecimentos militares da História de Portugal, designadamente nos momentos mais conturbados da luta pela independência. Foi, por outro lado, local escolhido por diversos reis da I e II dinastias para sancionarem tratados, estabelecerem acordos diplomáticos e convocarem as Cortes.
É durante o domínio filipino (Filipe II de Espanha) que é decretada a livre entrada de cereais e gado pela fronteira. de "porta guardada" do território nacional, a Guarda passa a assumir funções de porta económica, que a inauguração do caminho de ferro (linhas da Beira Baixa e da Beira Alta até Vilar Formoso, em 1882) veio reforçar. A "Judiaria" pode ainda hoje ser visitada no Centro Histórico. Aos judeus se deve a introdução da indústria de peles.
Na Guarda juntam-se as tradições militar (defesa da fronteira) e religiosa. Ambas deixaram abundantes marcas no património edificado: a Torre de Menagem, do século XII, vestígios das antigas muralhas; a Sé Catedral, construída entre os séculos XIV e XVI em substituição da anterior; o Convento de S. Francisco, do século XIII; as Igrejas barrocas da Misericórdia e de S. Vicente; e o antigo Paço Episcopal.
Do período românico ergue-se, fora do centro urbano, a Igreja do Mileu, local de antigo culto da Nossa Senhora.
É durante o domínio filipino (Filipe II de Espanha) que é decretada a livre entrada de cereais e gado pela fronteira. de "porta guardada" do território nacional, a Guarda passa a assumir funções de porta económica, que a inauguração do caminho de ferro (linhas da Beira Baixa e da Beira Alta até Vilar Formoso, em 1882) veio reforçar. A "Judiaria" pode ainda hoje ser visitada no Centro Histórico. Aos judeus se deve a introdução da indústria de peles.
Na Guarda juntam-se as tradições militar (defesa da fronteira) e religiosa. Ambas deixaram abundantes marcas no património edificado: a Torre de Menagem, do século XII, vestígios das antigas muralhas; a Sé Catedral, construída entre os séculos XIV e XVI em substituição da anterior; o Convento de S. Francisco, do século XIII; as Igrejas barrocas da Misericórdia e de S. Vicente; e o antigo Paço Episcopal.
Do período românico ergue-se, fora do centro urbano, a Igreja do Mileu, local de antigo culto da Nossa Senhora.
D. Sancho I (11 de Novembro de 1154 - 26 de Março de 1211), cognominado o Povoador (pelo estímulo com que apadrinhou o povoamento dos territórios do país - destacando-se a fundação da cidade da Guarda, em 1199, e a atribuição de carta de foral.
Quarto filho do monarca Afonso Henriques, foi baptizado com o nome de Martinho, por haver nascido no dia do santo com o mesmo nome, e não estaria preparado para reinar; no entanto, a morte do seu irmão mais velho, D. Henrique, quando contava apenas três anos de idade, levou à alteração da sua onomástica para um nome mais hispânico, ficando desde então Sancho Afonso.
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